Queiroga no Canal Livre: “O que o Ministério da Saúde fez controlou a pandemia"

O Ministro da Saúde falou sobre temas importantes no Canal Livre

Por Emanuele Braga

O Canal Livre deste domingo (11) entrevistou o ministro da Saúde e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga. A apresentação é de Rodolfo Schneider, com a participação dos jornalistas Fernando Mitre e Eduardo Oinegue. 

Varíola dos Macacos

Queiroga afirmou que a situação da varíola dos macacos no Brasil é “tranquila” e que o SUS está preparado para lidar com o vírus da Monkeypox. 

“Quando os primeiros casos foram identificados na Inglaterra, o Ministério da Saúde preparou uma estrutura de diagnóstico e monitoramento de casos, então, hoje nós temos oito laboratórios públicos capacitados para fazer o diagnóstico, além da criação da sala de situação para monitorar todos os casos e acompanhar de perto com os estados e municípios. Quando a emergência global foi instituída, criamos o Centro de Operações de Emergências (COE), que discute com as secretarias para a tomada de decisão. O SUS está preparado. ” 

Vacinação contra a Covid-19

Questionado pelo jornalista Eduardo Oinegue sobre o incentivo à campanha de vacinação por parte do presidente Jair Bolsonaro, Queiroga afirmou que “foi uma decisão do presidente não tomar a vacina”. 

“O ambiente polarizado começou uma pressão para forçar as pessoas a se vacinarem, que gera uma reação muito grande de quem não quer se vacinar. O presidente Jair Bolsonaro é um ferrenho defensor das liberdades individuais, então, foi uma decisão que não compete ao ministro da Saúde julgar os atos do presidente. Eu conversei com o presidente, há várias formas do presidente dar exemplo. Quando eu assumi, nós tínhamos mais de 2 mil óbitos por dia, subindo para 4 mil, hoje a média é abaixo de 100. O que o presidente Bolsonaro e o seu ministro da Saúde colocaram em prática foi muito eficiente e controlou a pandemia”. 

Tratamento precoce 

“Aquela conduta, daqueles que defendiam essa conduta dos medicamentos do tratamento precoce, não tem eficácia científica comprovada, mas no início da pandemia todos usavam em casos graves. O presidente Jair Bolsonaro disse que tomou [cloroquina] e se sentiu melhor, mas não disse que tinha evidências científicas. A questão da cloroquina é lateral e não influenciou ou prejudicou".