Sal rosa do Himalaia, com mais minerais. O marinho, com menos processos químicos. O light, com menos sódio. Não importam as diferenças: a recomendação é igual para todos.
“Tem características diferentes que as vezes remetem a mais cuidado, mas a gente não pode abusar. É sempre sal. Mesmo tendo algumas características específicas. Quando a gente abusa do sal ao longo do tempo aumenta a chance da nossa pressão aumentar. Isso pode desencadear outros problemas. Às vezes bem sérios e agudas”, afirmou o nutrólogo Andrea Bottoni.
As mortes por hipertensão cresceram 72% em 10 anos no Brasil. A doença está ligada a problemas no coração e AVC. Uma colher de chá. Essa é a quantidade máxima de sal recomendada pela organização mundial da saúde para se ingerir por dia. Só que, segundo o ministério da saúde, o brasileiro consome quase o dobro disso todos os dias.
Tem o sal que a gente usa cozinhando, que a gente coloca na comida pronta. E o que é industrializado, nem se fala! Um macarrão instantâneo pode ter quatro gramas de sódio. Uma pizza congelada três.
“Não é apenas diminuir o sal. Que a gente costuma ingerir demais. Mas a mensagem é descobrir outros sabores. Descubra o sabor que está contido naquele alimento. Use outros elementos”, disse Bottoni.