Os medicamentos vão pesar mais no bolso da população a partir de domingo (31). A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o reajuste anual dos preços em até 4,5%.
O reajuste não é automático, nem imediato. As farmácias podem aplicar esse aumento de uma só vez ou ao longo do ano. Segundo o governo, esse reajuste é o menor desde 2020.
“Para chegar ao índice, a CMED observa fatores como a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado, conforme determina o cálculo definido desde 2005”, informou o Ministério da Saúde.
O índice para reajuste dos preços dos remédios coincidiu com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, que registrou alta de 4,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O sindicato que representa o setor defende que o aumento é necessário para repor os custos de produção. As indústrias farmacêuticas só podem subir os preços com essa liberação, que é dada uma vez ao ano.
A Câmara que regula o preço dos remédios no Brasil é um órgão interministerial responsável pela regulação do mercado de medicamentos no país. O colegiado é formado por representantes dos ministérios da Saúde, Cada Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e do Desenvolvimento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também participa do órgão, fornecendo suporte técnico às decisões.