Instituto Vencer o Câncer debate a produção de pesquisa clínica no SUS

Especialistas discutem os benefícios e desafios dos estudos em Oncologia no Brasil

Instituto Vencer o Câncer debate a produção de pesquisa clínica no SUS
Debate sobre pesquisa clínica em Oncologia
Instituto Vencer o Câncer

O Instituto Vencer o Câncer realizou, na última sexta-feira (14/04), uma mesa de debates sobre a pesquisa clínica em Oncologia no SUS. A discussão ocorreu durante a programação do XIV Congresso Internacional de Uro-Oncologia, o maior evento de câncer urológico do mundo, realizado em São Paulo.

Os palestrantes falaram sobre organização, gestão, financiamento, capacitação de pessoal e os desafios para os estudos clínicos na rede pública de saúde, como uma melhor informação ao paciente e profissionais de saúde. 

Um dos destaques foi a experiência do projeto Amor à Pesquisa Contra o Câncer no Brasil, idealizado e realizado pelo Instituto Vencer o Câncer, para incentivar o desenvolvimento de centros de excelência para o trabalho de pesquisadores, em regiões do país onde ainda há poucos serviços deste tipo.

A oncologista Ana Caroline Fonseca Alves, coordenadora médica do centro de pesquisa clínica do Hospital do Câncer do Maranhão Dr. Tarquínio Lopes Filho, apresentou dados sobre o trabalho de estruturação da unidade em São Luís (MA).

“Não tínhamos uma cultura de pesquisa clínica local. O projeto nos proporcionou capacitação, treinamento, além da aquisição de equipamentos como a centrífuga refrigerada, que não existia na unidade. Estamos com três estudos em andamento”, relatou Ana Caroline. 

“O projeto Amor à Pesquisa Contra o Câncer no Brasil vai permitir que as pessoas com câncer de todas as regiões, principalmente do Norte e Nordeste, tenham acesso aos protocolos mais inovadores do mundo, às drogas mais promissoras”, destaca o oncologista Fernando Maluf, um dos fundadores do Instituto Vencer o Câncer. 

 Atualmente, o Amor à Pesquisa Contra o Câncer no Brasil atua em clínicas e hospitais públicos e filantrópicos dos Estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Paraíba, Bahia e Mato Grosso do Sul. Conta com a consultoria técnica do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG) e patrocínio da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) e Eurofarma.