Notícias

Câncer de cabeça e pescoço atingem principalmente os homens, segundo o Inca

Dia mundial de prevenção chama a atenção para o diagnóstico e prevenção

Da redação

Câncer de cabeça e pescoço atingem principalmente os homens, segundo o Inca
Pixabay

Conhecido como o mês do Rock, julho também é marcado pelo “Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço”. 

Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre 2023 e 2025, podem ser registrados mais de 39.500 novos casos de câncer desse tipo por ano no Brasil.

Grandes ídolos do rock já foram diagnosticados com a doença. De acordo com o médico Jefferson Medeiros, oncologista de cabeça e pescoço, o câncer de garganta é comum quando há excesso de hábitos nocivos ou até mesmo a falta de acompanhamento da saúde vocal.

“Infelizmente, sabemos que o álcool e o tabagismo são muito presentes na rotina de alguns músicos. Esses hábitos aumentam muito as chances de uma pessoa desenvolver um tumor na região”, pontua.

O câncer de laringe atinge predominantemente o público masculino. Em 2024, são esperados 7.790 novos casos da doença, sendo 6.570 em homens, segundo dados do Inca. 

Conheça estrelas do rock que tiveram câncer na região da cabeça e pescoço

  • Dave Mustaine (Megadeth): guitarrista e vocalista foi diagnosticado com câncer de garganta em 2019 e se curou após tratamento com radioterapia.
  • Eddie Van Halen: guitarrista lutou contra o câncer de língua por muitos anos e faleceu em 2020 aos 65 anos.
  • Nicko McBrain (Iron Maiden): baterista foi diagnosticado com câncer de laringe em 2020 e atualmente está livre da doença.
  • Bruce Dickinson (Iron Maiden): vocalista enfrentou câncer na língua no final de 2014, mas se recuperou completamente no ano seguinte.
  • Branco Mello (Titãs): vocalista foi diagnosticado com um tumor na laringe em 2018, continuou sua carreira musical com complicações e se curou em 2023.
  • Charlie Watts (Rolling Stones): baterista recebeu o diagnóstico em 2004, foi curado, mas faleceu em 2021 aos 80 anos.

Segundo doutor Jefferson, é importante que a população conheça os sinais de alerta e procure um especialista ao identificar qualquer um deles. 

“Feridas na boca ou garganta que não cicatrizam e não melhoram após duas semanas; manchas vermelhas ou brancas; dor persistente e sem causa na boca, garganta ou ao engolir; caroços, inchaços e áreas endurecidas na parte interna da boca”, conclui.

Tópicos relacionados