A Groenlândia voltou ao centro das atenções após novas declarações polêmicas do presidente americano Donald Trump. Durante uma entrevista ao podcaster Vince Coglianese na última quarta-feira (26), ele afirmou: "Temos que ficar com ela", deixando claro que pretende seguir adiante com a ideia de anexação da ilha ao território dos Estados Unidos. A fala reacendeu tensões diplomáticas entre Washington e o governo dinamarquês, responsável pela administração da Groenlândia.
Essa não é a primeira vez que Trump manifesta interesse pela maior ilha do mundo. Desde seu primeiro mandato, ele já destacava a importância estratégica da Groenlândia, tanto para a segurança nacional dos EUA quanto para a exploração de seus vastos recursos naturais. Especialistas apontam que o território possui reservas de minerais raros, petróleo e gás natural.
Após a nova declaração, as buscas pelo termo ‘Groenlândia’ dispararam no Google, demonstrando a curiosidade do público sobre o tema. Para esclarecer as algumas das principais dúvidas das pessoas, a Sala Digital reuniu informações sobre o contexto dessa disputa. Confira!
Quantas bases os EUA têm na Groenlândia?
Atualmente, os Estados Unidos mantêm uma base militar na Groenlândia: a Base Aérea de Thule, localizada no noroeste da ilha.
Por que Trump quer comprar a Groenlândia?
O presidente americano vê a ilha como um ponto estratégico contra ameaças da Rússia, da China e da Europa, de modo geral. Além disso, também há uma relevância econômica na região. Apesar de 80% da ilha estar coberta por gelo, há indícios de que ela é rica em minerais, petróleo e gás natural.
Quanto tempo leva para voar da Groenlândia para os EUA?
As horas de voo podem virar a depender da região americana. Do aeroporto de Nuuk, na Groenlândia, até a Washington, D.C., capital dos Estados Unidos, são cerca de 6 horas.
O que Trump quer com a Groenlândia?
Além dos motivos estratégicos e econômicos, Trump vê a compra da Groenlândia como uma oportunidade histórica, comparando-a com a aquisição de outros territórios, como a compra do Alasca em 1867.
Embora a ideia tenha sido rejeitada pela Dinamarca e pelas autoridades da Groenlândia, o tema continua a gerar discussões.