Tudo começou por volta das 06h30 desta quinta-feira (10), quando um dispositivo de segurança de um trem foi acionado e paralisou a composição nas proximidades da estação de Quintino, na Zona Norte da capital fluminense. Após acionarem o alarme dentro do trem para abrir as portas, os passageiros andaram pela linha férrea. De acordo com eles, o trem, do ramal Santa Cruz, ficou parado por cerca de 30 minutos.
Depois do ocorrido, passageiros protestaram em diversas estações. Na ocasião, objetos foram incendiados em cima dos trilhos, dois homens derrubaram a placa de uma estação e a jogaram na linha férrea e três indivíduos tentaram quebrar o vidro da cabine do maquinista de uma composição.
A SuperVia informou que a circulação de trens para os ramais Santa Cruz, Japeri e para extensão Paracambi está suspensa por conta das manifestações. Segundo a empresa, a equipe técnica da concessionária está trabalhando para normalizar a operação. Além disso, o Grupamento de Policiamento Ferroviário e a Polícia Militar foram acionados para tomar as providências necessárias e auxiliar os passageiros na via.
Em nota, a SuperVia alertou que “é extremamente importante que as pessoas respeitem as normas de segurança, não acionem os alarmes indevidamente para a abertura de portas e não transitem na via férrea para evitar acidentes. A linha férrea é área exclusiva para a circulação dos trens. A segurança é um valor inegociável da SuperVia e a concessionária adota todas as medidas possíveis para garantir a integridade de seus clientes e colaboradores. A empresa lamenta episódios como esses, que prejudicam a operação e colocam em risco a integridade de funcionários e da população”.
*Sob supervisão de Natashi Franco