“Segurança” do grupo criminoso que roubava bancos é preso

Assaltante é um dos autores do roubo da empresa de transporte de valores que fazia manutenção de caixa eletrônico em farmácia

Karol Neves*

O homem foi preso na ponte Rio-Niterói. Divulgação/PRF
O homem foi preso na ponte Rio-Niterói.
Divulgação/PRF

Mais um assaltante acusado de roubar empresas de transporte de valores e caixas eletrônicos foi preso. Gilvan Miranda Lopes, conhecido como Gil, de 32 anos, foi detido na última terça-feira (04) em uma ação da Polícia Civil em parceria com a Polícia Rodoviária Federal. Ele foi identificado como um dos autores do roubo que ocorreu no final de junho, quando uma empresa de transporte de valores fazia a manutenção de um caixa eletrônico numa farmácia, em Padre Miguel.

Gilson foi abordado na Ponte Rio/ Niterói, por volta das 17:30h, na última terça-feira. De acordo com as investigações, o detido atuava como o “segurança” do grupo criminoso, empunhando um fuzil durante os roubos.

RELEMBRE O CASO

Uma organização criminosa fez um roubo na manhã do dia 28 de junho, quando funcionários de uma empresa de transporte de valores faziam o conserto do caixa eletrônico de uma farmácia na Rua Oliveira Ribeiro, em Padre Miguel. Utilizando fuzis, pistolas e vestidos com camisas da Polícia Civil, coletes, luvas e toucas, os assaltantes renderam os vigilantes que faziam a escolta no local, levaram mais de R$ 380 mil e as armas dos vigilantes.

De acordo com a polícia, foi constatado que quatro dias antes do roubo, um homem esteve na farmácia e simulou uma operação no caixa eletrônico para aplicar cola instantânea no dispositivo. Essa intervenção provocou um defeito no equipamento, garantindo a necessidade do conserto e a abertura do cofre, o que facilitou a atuação dos criminosos.

OUTRAS PRISÕES, MESMO GRUPO

No dia 26 de setembro, dois assaltantes de empresas de transporte de valores e caixas eletrônicos foram presos.

Segundo as investigações da Polícia Federal, Felipe da Silva Neves, de 33 anos, teve participação efetiva nas ações da quadrilha responsável pelas explosões de agências bancárias em Niterói, São Gonçalo, Vila Isabel, Taquara e São João de Meriti. O grupo atuava fortemente armado com fuzis e diversos veículos para facilitar o crime.

Carlos Augusto Barros Junior, chamado de Junior, de 20 anos, foi preso na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, na Zona Sul do Rio e, Felipe, na Estrada do Dendê, na Ilha do Governador.

*Sob supervisão de Natashi Franco