Quadrilha de Adilsinho é alvo da DH em operação que investiga morte de advogado

Bicheiro e outros nove são alvos de busca e apreensão. Quatro PMs estão entre os investigados. Um militar foi preso em flagrante.

João Pedro Obiler*

Rodrigo Marinho Crespo, advogado assassinado.
Reprodução/vídeo

A operação realizada pela Delegacia de Homicídios da Capital contra investigados pela morte de um advogado na porta da OAB cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (9).

Endereços ligados a dez alvos estavam na mira dos agentes, que prenderam um policial militar em flagrante por posse ilegal de componentes de arma de fogo. Um fuzil, uma carabina, três pistolas, munição, celulares, computadores, carregadores e R$ 47 mil em espécie foram apreendidos.

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O bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, está no centro das investigações. Ele é apontado como chefe uma organização criminosa que explora jogos ilegais e a venda de cigarros, na região de Duque de Caxias. Os endereços de alguns policiais militares, ligados a quadrilha de Adilsinho, foram alvo de mandados de busca e apreensão.

Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi executado em plena luz do dia, no Centro do Rio, em frente a OAB, em fevereiro. Criminosos aguardaram em um carro a passagem da vítima. Em uma ação que durou 14 segundos, um homem armado saltou do veículo, disparou inúmeras vezes contra Rodrigo e fugiu do local.

Ao longo das investigações, Eduardo Sobreira Moraes e Cesar Daniel Mondêgo foram presos suspeitos de monitorar a vítima. O PM Leandro Machado da Silva foi preso por alugar o carro usado na vigia.

A Polícia Civil comprovou que o trio se encontrou antes e depois do crime no Batalhão de Duque de Caxias.

Rodrigo Marinho Crespo atuava na área cível e empresarial. Os investigadores chegaram a apurar se a execução teve relação com processos relacionados à vítima, mas descartou a possibilidade.

O motivo do assassinato ainda não foi identificado.

*Sob supervisão de Christiano Pinho.

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