PROGRAMA EMPODERADAS: policiais treinam para não serem vítimas de violência

Cerca de 100 agentes e delegadas do estado fluminense participaram da iniciativa

Ana Clara Prevedello*

PROGRAMA EMPODERADAS: policiais treinam para não serem vítimas de violência
Ação ensinou técnicas de combate à violência contra a mulher para policiais ontem (30).
Programa Empoderadas

O Programa Empoderadas, do Governo do Estado, recebeu cerca de 100 agentes e delegadas da Polícia Civil nesta quinta-feira (30) para ensinar técnicas que garantem a segurança em casos de violência contra a mulher. A ação é uma parceria com o Departamento-Geral de Gestão de Pessoas da Polícia Civil (DGGP).

De acordo com a organização do evento, o objetivo é fornecer informações sobre a prevenção e o combate contra a violência para as policiais que, mesmo trabalhando em situações de perigo, também correm o risco de sofrer diferentes tipos de agressão em seus lares.

A delegada Alessandra Andrade, Diretora do DGGP, reforça que toda e qualquer mulher deve estar instruída e capacitada para casos de violência doméstica.

“As policiais também precisam receber informações sobre esse assunto para saberem identificar, inclusive, os diferentes tipos de violência contra mulher. A policial pode deter toda a técnica física, mas se não souber reconhecer que está sofrendo violência em casa, de nada adianta quando se trata da proteção de sua própria integridade física, psicológica e moral”.

Quem ministrou o evento foi Érica Paes, especialista em segurança feminina e superintendente do Empoderadas. Ela ensinou técnicas de autodefesa, ofereceu assistência nas áreas social, jurídica e psicológica e falou sobre os diferentes tipos de violência contra a mulher.

Gisele Vilarinho, Diretora do Museu de Polícia, falou sobre a importância da iniciativa para as policiais e valorizou o discurso de Érica.

“Delegadas e agentes precisam ter qualidade de vida, o que engloba também saúde mental, para prestarem um serviço ainda melhor à população. Além da apresentação de técnicas de fuga, a Erica trouxe a ótica do emocional atrelada às diferentes violências e situações. Foi um momento de troca de experiências riquíssimo e as policiais receberam de forma muito proveitosa e positiva”.

*Sob supervisão de Christiano Pinho