Policial penal tem prisão preventiva decretada depois de matar torcedor do Flu

Bruno Tonini segue internado e Thiago Leonel não resistiu e morreu no local. O crime aconteceu depois da primeira partida da final do Campeonato Carioca

Júlia Zanon*

Thiago Leonel morreu a tiros no último sábado
Reprodução

A Justiça do Rio decretou a prisão preventiva de policial penal Marcelo de Lima, acusado de homicídio e de tentativa de homicídio. Ele matou o cinegrafista Thiago Leonel a tiros e feriu outro homem identificado como Bruno Tonini na noite do último sábado (1), após a partida entre Flamengo e Fluminense. A polícia ainda apura o que motivou o crime.

"A periculosidade do custodiado, evidenciada na gravidade concreta do delito, demonstra a necessidade de se acautelar o meio social", afirmou o juiz Bruno Rodrigues Pinto, que converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva. Rodrigues também esclareceu que não há indícios de que Marcelo teria agido em legítima defesa.

Após o tiroteio, o acusado tentou fugir, mas foi rendido pela polícia.

O torcedor que foi baleado e sobreviveu, Bruno Tonini, de 38 anos, segue internado. A vítima foi socorrida no Hospital Badim, depois de ser atingido por três tiros, na noite de sábado (1) em um bar na Rua Isidro de Figueiredo, a poucos metros do estádio Maracanã, onde foi a partida. Em uma postagem nas redes sociais, a família e amigos de Bruno afirmam que ele foi transferido para o CTI e precisa de doação de sangue - que pode ser feito no próprio hospital em que está sendo cuidado.

*Sob supervisão de Helena Vieira

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