Polícia Civil faz operação para prender responsáveis por roubo de cartões

Criminosos armados roubaram quase 2.000 cartões do programa em agosto

Karol Neves*

A ação ainda tenta identificar outros autores
Reprodução

A Polícia Civil do Estado do Rio faz uma operação, nesta sexta-feira (14), para cumprir 3 mandados de prisão temporária e 7 mandados de busca e apreensão na Capital e na Baixada Fluminense. A ação acontece depois que 1.679 cartões do programa Supera RJ foram roubados em agosto deste ano, em Magé.

Na ocasião, criminosos armados renderam todos que estavam em um dos pontos de distribuição do benefício em Magé, na Baixada Fluminense. Eles invadiram o prédio onde funciona o Sistema Nacional de Empregos na cidade, deixaram as vítimas trancadas na cozinha do imóvel, com os pulsos presos por lacres, e roubaram quase 2.000 cartões. Caso os criminosos consigam desbloquear os cartões, o lucro pode chegar até R$503.700,00, considerando o valor médio de R$300,00 por cartão.

O Supera RJ é um programa de auxílio emergencial para o enfrentamento da crise econômica por conta da pandemia. O valor varia entre R$280,00 a R$380,00 e é levado em conta a perda de emprego e a renda familiar. O atraso no recebimento do auxílio afeta milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social que são atendidas pelo programa.

Durante a investigação, a Polícia identificou os carros usados pelos criminosos e três envolvidos no crime, sendo um deles o que dirigiu o carro que ficou na frente do local do roubo par dar cobertura. O motorista estava acompanhado de uma mulher. Foram expedidos três mandados de prisão temporária por crime de roubo majorado por concurso de pessoas, restrição da liberdade das vítimas e emprego de arma de fogo, além de sete mandados de busca e apreensão.

A ação busca identificar os demais autores e os vínculos com outros desvios dos cartões do Supera RJ e o recebimento dos valores com as descargas dos cartões. A investigação é da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Fazenda Pública, a Administração Pública e o Patrimônio do Estado do Rio de Janeiro – DELFAZ.

*Sob supervisão de Natashi Franco

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.