20 pessoas são presas em operação contra ladrões de veículos no Rio

Segundo a Polícia, a movimentação financeira da quadrilha chegava a cerca de R$ 500 mil por mês

Felipe de Moura*

20 pessoas foram presas na Operação
Divulgação

Vinte pessoas foram presas pela Polícia Civil do Rio na Operação Oxicorte, na manhã desta sexta-feira (27), por participarem de uma organização criminosa que assalta, furta, e recepta veículos. A movimentação financeira da quadrilha era de cerca de R$ 500 mil por mês, de acordo com as investigações.

Os agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) saíram para cumprir 22 mandados de prisão. Dois suspeitos ainda estão foragidos. Alguns dos criminosos foram presos em casas de luxo, sendo duas em Araruama, na Região dos Lagos.

O chefe do bando morava em uma dessas mansões luxuosas. A casa tem dois andares, piscina e churrasqueira na área externa. Anderson Azeredo, o Andinho seria responsável pelo imóvel.

Ao todo, 120 agentes participaram da operação coordenada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada. Além dos mandados de prisão, a ação pretende cumprir 40 mandados de busca e apreensão.

“A Operação de hoje é um desdobramento de uma outra ação nossa, que foi feita no ano de 2020, onde seis pessoas foram presas, alguns celulares foram apreendidos e partir daí a gente conseguiu fazer a operação de hoje“, disse Márcio Braga, delegado titular da DRFA.

De acordo com o delegado, a organização criminosa focava em veículos antigos, com mais de 20 anos de uso, por conta da escassez das peças desse tipo de carro no mercado atual. A quadrilha furtava os veículos na Zona Oeste do Rio e levava para a Região dos Lagos.

“A partir daí, eles (criminosos) faziam um abastecimento de oficinas irregulares e autopeças. Com a operação de hoje, que a gente praticamente desmantelou todo mundo, muita coisa foi apreendida, muitos celulares foram apreendidos, peças de veículos, placas, isso tudo está sendo encaminhado aqui para a DRFA”, completou o delegado.

De acordo com a investigação, os receptadores dos veículos roubados encomendavam marca e modelo específico do carro antes do crime acontecer. Portanto, quando o furtador saía, ele já sabia qual veículo ele teria que roubar e também já tinha um destino certo.

*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco

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