A entrega do Museu da Imagem e do Som, em Copacabana, na Zona Sul, segue atrasada. A promessa era de inaugurar um centro cultural com restaurante panorâmico, cinema ao ar livre, seis áreas de exposição e auditório multiuso. Mas, uma década depois, as obras continuam, e ficam cada vez mais caras.
As obras iniciaram em 2010, com previsão de inauguração para 2012. Foram cerca de seis anos de paralisação, e a retomada apresenta problemas e atrasos.
Enquanto os trabalhos não chegam ao fim, muitos materiais ficam danificados pelo tempo e já são considerados irrecuperáveis, como corrimãos e ferragens de porta. Vidros que ainda não foram instalados acabaram se partindo e até mesmo os painéis da fachada começaram a se deteriorar.
A empresa responsável pela conclusão dos revestimentos e instalações da nova sede do museu deve receber o valor de R$ 3 milhões, além dos R$ 24 milhões que já estavam previstos inicialmente, o que equivale a um aumento de 12% no valor total do contrato.
A alteração é para custear itens que não estavam previstos no projeto inicial, segundo o Governo do Rio.
O governador Cláudio Castro promete terminar as obras até o fim deste ano, mas a Secretaria de Infraestrutura e Cidade já afirmou que os serviços podem seguir no início do ano que vem, devido à necessidade de contratações adicionais.
A falta de coordenação entre os responsáveis pelas obras é tão grande que aparelhos de ar-condicionado foram instalados antes da colocação dos revestimentos, e o terraço foi encontrado trancado, e somente uma das empresas tem as chaves.
Confira a reportagem completa no vídeo acima.
*Sob supervisão de Christiano Pinho.