A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), investiga a morte do motorista de aplicativo Marcos Paulo Estevão de Almeida, de 38 anos, após encontrar o corpo da vítima nesta sexta-feira (24), no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. Ele estava desaparecido desde o dia 18 de dezembro.
"Agora a polícia falou que vai começar a investigar. A gente estava ali em cima (no segundo andar da DHBF) prestando depoimento e eles falaram que vão começar a investigação, mas até agora a gente não sabe de nada", informou Maurício Estevão de Almeida, irmão da vítima.
Após uma denúncia anônima, os familiares de Marcos Paulo chegaram até o local no Arco Metropolitano onde encontraram o carro da vítima completamente destruído e o corpo carbonizado dentro. Só foi possível reconhecer a placa do veículo e um chinelo do motorista.
O último contato da família com Marcos Paulo tinha sido no dia 18 de dezembro quando ele falou por telefone com a esposa e disse que estava terminando a última corrida daquela noite em Nova Iguaçu. Depois disso, o celular foi desligado e o motorista desapareceu.
"A última vez que eu estive com ele a gente estava conversando sobre a ceia do Natal. A gente estava reunido, brincando, e ele perguntou se alguém já tinha dado o dinheiro da ceia, que todo mundo juntava para fazer a ceia de natal. E as meninas ficavam organizando, fazendo as coisas e a gente chegava com a parte financeira ajudando. Ele perguntou para a minha irmã e ela falou, brincando, que todo mundo já tinha pagado e só faltava ele. Aí ele falou que iria rodar para fazer esse dinheiro. E foi a última vez que eu falei com ele", afirmou Maurício.
Os familiares começaram uma mobilização nas redes sociais para tentar encontrá-lo. Até que, na véspera de Natal, um contato anônimo informou o paradeiro do carro.
A polícia ouviu nesta segunda-feira (27) os familiares da vítima e busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a esclarecer o crime. A DHBF informou, através de nota, que as investigações estão em andamento e que os agentes estão fazendo buscas para apurar a autoria e a dinâmica do crime.
A empresa onde Marcos era cadastrado, informou que lamenta a morte dele e, que por medidas de segurança, bloqueou o perfil do último passageiro que ele transportou.