Morre Isabel Salgado, ícone do vôlei brasileiro

Ela estava internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Felipe de Moura*

Isabel com a tocha olímpica
Reprodução

A ex-atleta de vôlei e vôlei de praia, Isabel Salgado, conhecida como “Isabel do Vôlei”, morreu na manhã desta quarta-feira (16), no Hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo. Ela tinha 62 anos e a causa da morte ainda não foi divulgada.

Isabel deixa cinco filhos e cinco netos. Ela esteve presente em duas Olímpiadas (Moscou-1980 e Los Angeles-1984). Já no começo dos anos 90, a ex-jogadora se tornou pioneira na modalidade do vôlei de praia, se tornando um dos ícones do esporte por ser uma das primeiras a abrir as portas para que a categoria fosse disputada internacionalmente.

Ela foi medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1979, em San Juan, Porto Rico. Além disso, foi a primeira brasileira a atuar em uma liga estrangeira. A carioca começou jogando no Flamengo, aos 13 anos, e iniciou uma caminhada no vôlei de praia depois do período de quadra. Nas redes sociais, o clube lamentou o falecimento dela.

Ocorreu um problema ao carregar o tweet

O treinador e ex-jogador Bernardinho, lamentou a morte de Isabel: “Dia muito triste. Notícia devastadora, a partida precoce da minha amiga Isabel. Mais de 40 anos de amizade, tantas e tantas passagens juntos. Uma desbravadora, uma guerreira, uma super mãe, uma grande atleta. Fica a minha admiração, meu respeito e que ela descanse em paz”.

Na última segunda-feira (14), ela foi anunciada como integrante da equipe de transição do governo Lula. Ela faria parte do grupo técnico de esportes. No Egito para a COP-27, o presidente eleito lamentou a morte por meio das redes sociais.

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Em nota, o Comitê Olímpico Brasileiro lamentou a morte da ex-jogadora, apontada como uma das pioneiras do esporte no Brasil. O COB afirmou se solidarizar “e envia condolências à família e aos amigos de Isabel, assim como toda comunidade do vôlei”.

A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, também desejou solidariedade aos familiares.

*Sob supervisão de Natashi Franco

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