Morre Erasmo Carlos, aos 81 anos, no Rio de Janeiro

O cantor e compositor estava internado no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca.

Felipe de Moura*

A causa da morte ainda não foi divulgada Reprodução
A causa da morte ainda não foi divulgada
Reprodução

Morreu, nesta terça-feira (22), o cantor e compositor Erasmo Carlos, aos 81 anos. Ele estava internado no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A causa da morte ainda não foi divulgada.

No início do mês de novembro, o artista recebeu alta depois de ficar nove dias internado com um quadro de edema na mesma unidade de saúde. há alguns meses, ele tratava de uma síndrome edemigênica, que ocorre quando há um desequilíbrio bioquímico, dificultando a manutenção dos líquidos dentro dos vasos sanguíneos.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma nota de pesar pela morte do cantor por meio das redes sociais: “Erasmo Carlos, muito além da Jovem Guarda, foi cantor e compositor de extremo talento, autor de muitas das canções que mais emocionaram brasileiros nas últimas décadas. Tremendão, amigo de fé, irmão camarada, cantou amores, a força da mulher e a preocupação com o meio ambiente. Deixa saudades e dezenas de músicas que sempre estarão em nossas lembranças e na trilha sonora de nossas vidas. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs de Erasmo Carlos”, escreveu Lula.

O Governador do Estado do Rio e o Vasco da Gama, time de coração dele, também lamentaram o falecimento de Erasmo. Veja:

Diversos artistas, como Zeca Pagodinho, Marisa Monte, Léo Jaime, Djavan, e autoridades como a Prefeitura do Rio e os clubes de futebol Botafogo, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Palmeiras também prestaram condolências.

O Tremendão, como era chamado, deixa a esposa e três filhas. Um dos pioneiros do rock e símbolo da Jovem Guarda, Erasmo nasceu na Tijuca, na Zona Norte do Rio, em 5 de junho de 1941.

Ele é autor de músicas como “Sentado à Beira do Caminho”, “Minha Fama de Mau”, “Mulher”, “Quero que tudo vá para o inferno”, “Mesmo que seja eu” e “É proibido fumar”.

*Sob supervisão de Myllena Amorim