Metade dos acidentes domésticos elétricos no Brasil são fatais, saiba como evitar

Especialistas apontam que fios desencapados e gambiarras são grandes causadores de acidentes

Rafaella Balieiro (sob supervisão de Natashi Franco)

Mais de 30 crianças de 0 a 10 anos foram vítimas fatais
Reprodução

Mais de 1500 acidentes domésticos com origem elétrica aconteceram no Brasil no ano passado, desse total, 50,8% foram fatais, deixando 764 pessoas mortas. Os dados são da Associação Brasileira de Conscientização para os perigos da Eletricidade (Abracopel). Para evitar esse tipo incidentes, o gerente de manutenção da Light, concessionária elétrica no Rio, Bruno Almeida, recomenda algumas medidas de segurança fáceis de serem tomadas.

O choque elétrico é a causa mais comum dos acidentes domésticos fatais no país. A negligência e o desconhecimento dos riscos são apontados como grandes causas das ocorrências. As residências familiares ocupam a segunda posição no ranking de lugares que mais registram mortes por choques elétricos.

Uma medida simples a ser tomada é proteger as tomadas com tampas plásticas, principalmente quando a casa tem crianças pequenas. A pesquisa da Abracopel mostrou que 32 crianças, de 0 a 10 anos, morreram no ano passado por conta de acidentes domésticos.

Bruno sugere que as pessoas evitem ligar mais de um aparelho na mesma tomada.

“O uso de benjamim pode ocasionar o aquecimento dos fios e o risco de um incêndio. O ideal é utilizar uma tomada para cada aparelho eletrônico”, afirma o especialista.

Fios desencampados também podem gerar incêndios residenciais. Para isso, é importante que a manutenção da rede elétrica das casas esteja em dia. Os fios desencapados e as gambiarras devem ser trocadas por uma fiação nova.

O hábito de usar aparelhos elétricos durante tempestade também deve ser evitado. Afastar-se das tomadas quando ouvir raios e trovões é mais uma sugestão. No ano passado, o Brasil registrou 49 acidentes por aparelhos elétricos e eletrônicos, o carregador de celular liderou o ranking das ocorrências.

Já são 12 dias que os moradores da #Pavuna precisam lidar com uma cratera no meio da rua. O buraco foi aberto para uma obra, mas até agora, nenhuma equipe retornou ao local para dar continuidade. Eles ainda enfrentam o perigo de motos nas calçadas por conta da cratera #BandRio pic.twitter.com/DsND9WyVPC— Band Rio (@BandRio) August 10, 2021

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