Jorge Jesus diz que a “mala está sempre feita” e responde gritos de “Mister” da torcida do Flamengo: “Imagens que me tocam”

O treinador do Benfica foi questionado sobre a manifestação dos rubro-negros em entrevista coletiva em Portugal

João Vidal (sob supervisão da Natashi Franco)

Jorge Jesus em entrevista coletiva nesta sexta-feira
Tânia Paulo

Durante a partida que eliminou o Flamengo da Copa do Brasil, na última quarta-feira (27), contra o Athletico-PR, no Maracanã, um grito multiplicado por 30 mil rubro-negros ecoou das arquibancadas: “Olê, olê, olê! Mister! Mister!”

Era a reverência do torcedor ao técnico Jorge Jesus, que fez história no clube, conquistando títulos expressivos. Na velocidade da luz, o som atravessou o Atlântico e chegou até Lisboa, em Portugal. Na capital portuguesa, o ovacionado treinador comanda o Benfica. Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, Mister foi questionado sobre o caso:

“Se me pergunta se eu fico satisfeito de ver um clube me acarinhar como sempre me acarinhou, só se eu fosse insensível. Como não sou insensível, são imagens que me tocam”, disse o treinador.

Sobre a possibilidade de um possível retorno ao Flamengo, Jorge Jesus se esquivou e disse que mudanças são sempre possíveis para treinadores.

“Um treinador, não digo isso hoje, sempre digo... Minha mala está sempre feita à porta. O treinador vive de resultados, e portanto não pode ter um projeto definido. Os resultados são que definem as carreiras, os momentos do treinador. E o importante para mim é que neste momento o Benfica é minha casa”, comentou o técnico.

O contrato do português com o clube de Lisboa vai até o fim da temporada europeia, no meio do ano que vem. O Benfica é o líder do Campeonato Português e o tema “renovação” vem sempre sendo levantado pela imprensa portuguesa, já que o clube tem um novo mandatário, o português, Rui Costa.

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