Idoso é baleado no pescoço durante tentativa de assalto no Méier

Lupercio Silva estava a poucos metros de casa quando foi surpreendido por dois bandidos que se passavam por moradores de rua.

Felipe de Moura*

Lupercio Silva, de 71 anos, estava a poucos metros de casa, quando foi surpreendido
Reprodução

Um idoso foi atingido por um tiro no pescoço durante uma tentativa de assalto no Méier, na Zona Norte do Rio, na madrugada desta segunda-feira (18). Lupercio Silva, de 71 anos, estava a poucos metros de casa, quando foi surpreendido por dois bandidos, na Rua Tenente Costa. Os criminosos fugiram sem levar o carro. As câmeras de segurança flagraram toda a ação.

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“Eu estava observando o movimento da rua quando ouvi o grito de 'para, para, para', o bandido falando quando o carro estava descendo a rua. Ele saiu de trás de um automóvel com arma em punho, mandando o motorista parar. Ele parou e depois saiu um outro bandido, atrás de uma moita. Eles tentaram tirar o motorista do carro. Num primeiro momento, a vítima não abriu a porta do carro e houve um disparo, depois ele abriu a porta, houve uma luta corporal, e os bandidos deram mais dois disparos”, disse o analista de sistemas Marcelo Farias, que testemunhou o crime.

De acordo com as investigações, os meliantes se passaram por moradores de rua para enganar a vítima. Depois de ser baleado no pescoço, Lupércio foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. Hoje, ele foi transferido para uma unidade particular.

Uma moradora da região, que não quis se identificar, conta que chegou a ouvir o idoso pedindo para não ser morto. Ela disse que se assustou e começou a gritar, o que pode ter espantado os bandidos.

“Ouvimos um carro parar e um primeiro tiro. Fui para a janela do meu quarto e ouvi a pessoa falar 'não me mata, por favor'. Depois ouvi um segundo tiro e gritei pedindo para parar, aí dispersou. A pessoa que tomou o tiro correu para a Rua Marília de Dirceu e os outros dois, que seriam os assaltantes desceram para a Rua Aristides Caire. Foi tudo tão rápido. Da janela do meu quarto que eu vi ele correndo. Eu gritei, acho que foi nesse momento que eles ficaram com medo e dispersou, e acabou ali”, comentou a mulher.

Os bandidos ainda não foram identificados e a 23ª DP (Méier) investiga o caso.

*Estagiário sob supervisão de Beatriz Duncan

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