Governo do Estado estuda implantar novos batalhões da PM

Reforço policial acontece por conta do aumento populacional em regiões do Rio

Júlia Zanon*

Seis novos batalhões devem ser instalados no Rio de Janeiro
Divulgação/PMERJ

Seis novos batalhões da Polícia Militar devem ser instalados em diferentes regiões do Rio. É o que prevê um novo estudo do Governo do Estado, que deve ser entregue em até 60 dias. A ideia é reforçar a segurança de pontos específicos por conta do registro de um aumento populacional.

Estão inclusos na futura implementação: Jacarepaguá, na Zona Oeste; Copacabana, na Zona Sul; Méier, na Zona Norte; Nova Iguaçu e São Gonçalo na Região Metropolitana, além da Região dos Lagos.

Para implantar a medida, o governador Cláudio Castro, do PL, criou um grupo de trabalho, presidido pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).

“Vamos fazer um redesenho da distribuição do policiamento no estado por conta do aumento da população e das mudanças sociais e econômicas ocorridas nessas regiões ao longo dos anos.  Aumentou o número de pessoas circulando nas ruas, aumentou a quantidade de comércios. A tendência é que o crime também se desloque para essas regiões. Então o estado tem que apresentar soluções que acompanhem essas mudanças”, disse o governador Cláudio Castro.

O levantamento ainda está sendo feito, mas pelos indicadores demográficos já se sabe que em duas das localizações os espaços construídos vão ser um complemento para os batalhões que já atuam nos locais: São Gonçalo e Jacarepaguá, visto que ambas regiões já estão com quase um milhão de habitantes.

Já para Copacabana, a ideia é levar o Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur), que atualmente funciona na Rua Figueiredo de Magalhães, para a orla, onde vai ser construído um novo espaço. De acordo com os estudos, os locais com mais índice de criminalidade na região foram os pontos mais turísticos, como as avenidas Atlântica e Princesa Isabel.

Este ponto, em específico, prevê a instalação de um balcão de atendimento com policiais bilíngues, salas climatizadas, acesso à internet, pontos de recarga de celulares, contatos com os principais hotéis e albergues nas proximidades, como também consulados. Assim, será possível oferecer maior suporte, acolhimento e segurança tanto a moradores quanto aos turistas.

*Sob supervisão de Beatriz Duncan

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.