A SuperVia teve um prejuízo de R$ 317 mil com furtos de estofados dos assentos dos trens apenas no período de março de 2023 até a última sexta-feira (05).
Segundo a empresa, o vandalismo não só tira o conforto de todos os passageiros, mas também desfalca a frota já que o trem vandalizado precisa ser retirado de circulação até que o setor de material rodante reponha as peças furtadas. O tempo, para isso, depende da quantidade de serviços na manutenção e da chegada de novas peças.
Os assentos são compostos por policarbonato e cada um custa cerca de R$ 150. Na prática, os criminosos retiram a parte acolchoada para conseguir comercializar esse material. Para baratear e diminuir o furto, esses estofados que são furtados estão sendo substituídos por chapas de acrílico que não possuem valor no mercado paralelo.
A SuperVia, através do Centro de Operações de Segurança e Estações, registrou 165 ocorrências, que levaram a um total de 2.199 unidades retiradas. No ano passado, foram registrados 158 casos com um total de 1.764 peças furtadas; este ano, até o momento, 435 assentos foram retirados e levados pelos vândalos.
“A equipe de manutenção está trocando o material desses bancos para tornar eles menos atrativos para esses vândalos”, comentou a gerente de comunicação da Supervia, Juliana Barreto.
Para tentar diminuir os casos, a empresa está fazendo uma campanha nas suas redes sociais e pede para que qualquer passageiro que presenciar o crime faça uma denúncia, de forma anônima, acessando o QR Code estampado em cartazes espalhados nos vagões e nas plataformas.