Flamengo e Athletico caem de rendimento há um mês da final da Libertadores

Sem vencer no Brasileiro desde a classificação, rubro-negros ligam o sinal de alerta às vésperas da decisão continental

João Ramalho*

Flamengo e Athletico voltam a se enfrentar no dia 29 de outubro em Guayaquil
Marcelo Cortes / Flamengo

Há  um mês da decisão da Libertadores, Flamengo e Athletico encaram um momento conturbado no Campeonato Brasileiro. Desde a classificação à final, cariocas e paranaenses engataram três partidas sem vencer no torneio nacional, performances que preocupam o torcedor às vésperas do jogo do ano.

No Flamengo, o sinal de alerta voltou a ficar ligado após a soberania em Copas. Sem vitórias no mês de setembro - e vindo de derrotas seguidas para Fluminense e Fortaleza - a equipe de Dorival viu despencarem as chances de uma remontada no Brasileirão e entra no decisivo mês de outubro fora do G-4 do Brasileirão. Apesar da confiança dos torcedores no trabalho do técnico, o cenário alimenta incertezas que antes não existiam e evidenciam a necessidade de voltar a vencer antes da final da Libertadores.

- O torcedor pode acreditar que coisas boas vão acontecer. Estamos preparados para toda e qualquer situação. Não ficaremos devendo ao nosso torcedor. Essa equipe com certeza vai entregar coisas muito boas até o final do ano - disse Dorival.

Se por um lado o ceticismo assombra o Rubro-negro do Rio, o rival Athletico também sofre com a queda de desempenho. Nas últimas três partidas, o Furacão soma dois empates, diante de Cuiabá e Avaí, além da derrota apática contra o Santos, na última terça-feira (27). A oscilação preocupa, e Felipão vê entrelaçadas a retomada das vitórias e o resgate da confiança athleticana.

- Não vem dando certo na parte ofensiva, na parte defensiva desde a classificação. Ou vamos mudar de novo ou vamos continuar assim nesse marasmo total. Vamos chegar em uma situação ruim - afirmou Felipão após o revés para o Santos.

Flamengo e Athletico decidem a Libertadores de 2022 no dia 29 de outubro, no Estádio Monumental de Guayaquil, no Equador.

*Sob supervisão de João Lidington

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