Estudo aponta presença de toxinas em lagoas da Barra da Tijuca

Francini Augusto

 Mario Moscatelli
Mario Moscatelli

Depois de apontar a presença de toxinas, na Lagoa da Tijuca, o governo do estado pediu uma nova análise das lagoas na região da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No domingo (25) e nesta segunda-feira (26), o Inea e a Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade, vistoriaram o Complexo Lagunar de Jacarepaguá.

O biólogo Mario Moscatelli, responsável pela coleta do material na semana passada, elaborou um documento pedindo a interdição do trecho entre o Canal da Joatinga e o Quebra-Mar da Barra. Moscatelli solicitou ainda o monitoramento permanente da área, principalmente no verão.

Segundo estudos do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental, a concentração de cianobactérias podem ser prejudiciais a banhistas, principalmente no trecho entre o Canal da Joatinga e o Quebra-Mar da Barra.

De acordo com a Secretaria Estadual de Ambiente, depois dos resultados, se forem constatado riscos à população, será feito um encaminhamento à prefeitura para que sejam colocadas placas e sinalizações com o intuito de informar e prevenir os banhistas.

A pasta informou ainda que através do INEA também monitora, duas vezes por semana, as praias da Zona Oeste do Rio. No caso do quebra mar, além das condições de balneabilidade, é analisado o risco de exposição de banhistas à cianobactérias.