O empresário Nilson da Costa Ritto Junior, de 49 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (28), pela Polícia Civil. Horas antes, policiais foram ao imóvel do empresário, que não estava no apartamento. Os agentes encontraram duas armas escondidas em um cofre.
O criminoso tentou matar o vigilante do condomínio onde morava, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo a vítima, o homem disparou cinco tiros contra ele, que reagiu. Peritos constataram marcas de balas no local, mas ninguém ficou ferido. O caso aconteceu na portaria do prédio, e foi registrado por um circuito de câmeras de segurança do local.
O crime aconteceu no dia 7 de fevereiro. Dois dias antes, no domingo, o empresário teria disparado dois tiros para o alto ao chegar no condomínio, e o segurança acionou a Polícia Militar. As investigações apontam que esse pode ter sido o motivo do atentado.
O vigilante reforçou que, momentos antes do ocorrido, Nilson o ameaçou da varanda do apartamento. De acordo com a polícia, anotações por ameaça, disparo de arma de fogo, injúria e lesão corporal já estavam no histórico do empresário, que é dono de uma empresa de segurança privada.
O advogado de Nilson, Patrick Berriel, pede que a prisão seja revogada.
“Quanto à prisão, o próprio tempo demonstra que ela é desnecessária. A prisão foi decretada no dia 18, e a autoridade policial só foi cumprir a prisão hoje, dez dias depois do decreto e vinte e um dias após os fatos. Não aconteceu nada no inquérito que pudesse dizer que Nilson Ritto estivesse atrapalhando as investigações. A prisão é totalmente desnecessária, e a defesa vai buscar revogação na Justiça”, afirma o advogado.
*Sob supervisão de Natashi Franco