Crias da base do Vasco assumem protagonismo na Série B

Jogadores como Andrey Santos, Figueiredo, Eguinaldo e Marlon Gomes são decisivos na reta final da temporada

Gustavo Osorio*

Andrey Santos já balançou as redes 7 vezes em 2022
Daniel Ramalho / Vasco

Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal. Esse é um dos lemas que os torcedores vascaínos usam com frequência para mostrar a importância do amor ao clube desde cedo. E justamente essa paixão está contribuindo muito com o clube. É isso que os crias da base do cruzmaltino fazem nesta Série B. Andrey, Marlon Gomes, Eguinaldo, Figueiredo. Quatro jogadores criados em São Januário têm somados 16 dos 42 gols marcados pelo Vasco na Série B.

Em algumas das vitórias, eles foram protagonistas. Como por exemplo, na goleada em cima do Náutico em São Januário, por 4 a 1, com gols de Eguinaldo, Andrey e Figueiredo. Tem jogos em que os crias conseguem emplacar mais de uma vez, como na partida contra o CRB, com dois gols de Andrey, na vigésima primeira rodada, e também contra o Tombense, na vigésima quarta rodada da Série B.

Apesar da pouca idade, eles já tiveram maturidade para ajudar o Vasco a sair vitorioso de confrontos importantes. Assim fez o Figueiredo no triunfo do Gigante da Colina contra o Bahia, na sétima rodada, em que o atacante acertou uma falta de longe e deu a vitória por 1 a 0. Com essa bola na rede, o Vasco entrou no G4 e não saiu mais. No entanto, não é só nesta temporada que os crias da base estão ajudando o Vasco a se reerguer para a elite do futebol brasileiro. No primeiro rebaixamento, um atual conhecido na torcida vascaína também foi peça essencial para o êxito no acesso: Alex Teixeira. O jogador foi revelado em 2008 e ajudou o Vasco a não só conquistar o acesso à Série A, mas também o título da Série B de 2009. Antes de ser vendido para o Shakhtar Donetsk, ele atuou 22 jogos e marcou 5 gols.

No último confronto do Cruzmaltino contra o Operário, Alex marcou dois gols e deu a virada para o Vasco. O Vasco respira a base e precisa dela para os momentos mais difíceis.

*Sob supervisão de João Lidington

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