O corpo do perito criminal da Polícia Civil morto por três militares da Marinha foi encontrado no Rio Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense, nesta segunda-feira (16). O crime ocorreu na última sexta-feira (13).
A família identificou o corpo do papiloscopista Renato Couto de Mendonça. A vítima trabalhava no Instituo de Identificação Félix Pacheco, que é ligado a Polícia Civil.
Em nota, a Marinha afirmou que abriu um inquérito contra os três militares acusados e vai apurar o caso.
ENTENDA O CASO
O crime aconteceu depois que Renato entrou em uma discussão com Lourival Ferreira de Lima, dono de um ferro-velho na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (13). A vítima estava fazendo uma obra e acusava o dono do estabelecimento comercial de receptar peças roubadas da construção. Lourival afirmou que pagaria pelas peças e pediu para que Renato voltasse depois ao local.
Quando a vítima retornou, Bruno Santos de Lima, filho do dono do ferro-velho e militar da Marinha, atacou Renato e disparou contra a perna e a barriga do perito. Após a briga, o homem contou com a ajuda de outros dois militares, Manoel Vitor Silva Soares e Daris Fidelis Motta, para levar a vitima até o rio Gandu, numa van oficial da Marinha, ond eo corpo foi jogado.
Os militares e o dono do ferro-velho foram presos e confessaram o crime. No domingo, os dois sargentos e o cabo foram transferidos para o presídio da Marinha onde vão ficar presos.
*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco
