Apreensão histórica: cinco toneladas de cocaína foram apreendias no Porto do Rio

O material seria levado para Moçambique, na África, e posteriormente encaminhado para a Espanha

Rafaella Balieiro (sob supervisão)

Cães farejadores foram usados durante a operação Divulgação/ Polícia Federal
Cães farejadores foram usados durante a operação
Divulgação/ Polícia Federal

Quase cinco toneladas de cloridrato de cocaína foram encontradas no Porto do Rio. A droga, que iria sair de navio para Moçambique, na África, estava dentro de caixas de sabão em pó, em containers portuários. Posteriormente, o material seguiria para Las Palmas, na Espanha.

A apreensão feita da Polícia Federal foi a maior da história da corporação no Rio. Os agentes da Missão Redentor, que combatem a atuação de organizações criminosas em todo o estado, receberam uma informações do disque-denúncia que os levaram até o local.

“Logo pela manhã nós recebemos um Disque-Denúncia dando conta da utilização de containers para a exportação de drogas. Nós começamos as diligências para encontrar o material”, esclareceu Bruno Tavares, chefe delegacia de repreensão a drogas da PF

A operação ainda contou com o apoio de cães farejadores. Em outro ponto do Porto, os policiais acharam outros 700 quilos de cocaína.

Na mesma região, dois homens foram presos em flagrante carregando mais 280 quilos de drogas. Os agentes ainda não sabem dizer se os dois criminosos têm alguma relação com o outro container, onde houve a primeira apreensão.

“A carga havia sido contabilizada como sabão, mas as drogas estavam ocultas dentro dessas caixas. O Disque-denúncia que recebemos passou informações muito detalhadas sobre onde esse material estaria”, comentou Everson Augusto Chada, que é Auditor Fiscal da Receita federal e chefe da divisão de contrabando e descaminho.