Cidade do Rio vive melhor momento desde o início da pandemia

Apesar de dados favoráveis, Prefeitura do Rio teme chegada de turistas para o final de ano

Thales Teixeira (Sob supervisão)

Daniel Soranz em entrevista coletiva
Foto: Reprodução TV Bandeirantes

A cidade do Rio de Janeiro vive o melhor momento desde o início da pandemia. Há pelo menos uma semana, 82% dos hospitais da rede municipal, que por muitas vezes estiveram lotados e com filas enormes por leitos, não recebem pacientes com Covid-19.

Além disso, a capital fluminense tem a menor taxa de internação pela doença desde o início da pandemia, 2,4% e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todas as 33 regiões administrativas da capital fluminense têm risco baixo.

Outros dados importantes foram divulgados nesta sexta-feira (29). Em um comparativo com o ano passado, a taxa de mortalidade caiu de 286,6 por 100 mil habitantes, para 238,5 por 100 mil habitantes. Já a taxa de letalidade diminuiu de 8,8% em 2020, para 5,8% em 2021.

Com todo esse cenário favorável, a cidade flexibilizou o uso de máscara. Não é mais obrigatório o item em lugares abertos e sem aglomerações. Em lugares fechados e no transporte público ainda é obrigatório o uso do equipamento de proteção facial.

“A praia, a gente considera um local extremamente seguro. É um local aberto, uma prática ao ar livre e uma prática bastante saudável de hábito de vida, então a gente considera as praias um local bastante importante. Vale a restrição do Estado, então o estado coloca locais abertos com aglomeração, vale essa restrição. Só que, locais abertos e a praia, são locais que a gente precisa incentivar. É muito melhor do que qualquer local fechado, ainda mais nesse cenário epidemiológico atual”, incentivou a população o secretário de Saúde do município, Daniel Soranz.

Apesar do risco baixo em todo o município, a chegada de turistas de locais com pouca cobertura vacinal, para passar o final de ano, virou uma preocupação. O medo é uma nova variante começar a circular.

“Em relação aos turistas, essa é a nossa maior preocupação. Seria muito importante que o Ministério da Saúde e a ANVISA, colocassem a obrigatoriedade de entrada no país de pessoas completamente vacinadas. É muito importante, outros países já estão fazendo. Estados Unidos e União Europeia, cobram o passaporte vacinal para entrar no país. Isso faz muita diferença. Nosso maior risco nesse momento é a entrada de uma variante de um país de baixa cobertura vacinal. E uma variante que ultrapasse a barreira da vacina. Por isso, é muito importante que a gente confira a caderneta de vacina, o estado vacinal para a pessoa chegar no país, mas essa é uma atribuição que só o Ministério da Saúde e a ANVISA podem fazer”, alertou Daniel Soranz.

Outra preocupação, essa não tão nova assim, também existe para a Prefeitura, o baixo estoque de vacinas, que só garante a vacinação até a próxima quarta-feira. O cumprimento do calendário das vacinas depende do Ministério da Saúde entregar novas doses, caso contrário, a vacinação será interrompida.

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