A Polícia Civil reconstituiu, neste domingo (22), o acidente com o carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora, que resultou na morte da jovem Raquel Antunes, de 11 anos. A equipe refez o trajeto do veículo na noite do dia 20 de abril, saindo da Marquês de Sapucaí, pela rua Frei Caneca, no Centro do Rio, até o poste onde a menina foi prensada.
O trabalho foi acompanhado por promotores do Ministério Público. A ideia é entender o motivo do acidente.
Raquel foi esmagada pelo carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora na primeira noite de apresentação das escolas da série ouro, no dia 20 de abril. Segundo testemunhas, a menina estava brincando com outras crianças e subiu no veículo para tirar uma foto.
Ela chegou a ficar internada no hospital Souza Aguiar em estado grave por dois dias, teve uma das pernas amputadas, mas não resistiu e faleceu no dia 22 de abril.
Imagens de câmeras de segurança mostram o exato momento do acidente, quando dezenas de pessoas descem da alegoria em desespero.
Após o acidente, a justiça determinou que os carros alegóricos de todas as escolas de samba do Rio devem ser escoltados até os barracões.
O presidente da Em Cima da Hora, membros da escola e a mãe de Raquel já foram ouvidos pela polícia. O caso é investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
*Estagiária sob supervisão de Natashi Franco.