Uma capela foi inaugurada, nesta terça-feira (8), em homenagem aos 10 meninos que morreram no incêndio do Ninho do Urubu, em 08 de fevereiro 2019. Até hoje, nenhuma das 11 pessoas, indiciadas pelo Ministério Público, foi condenada pela tragédia. O espaço foi construído no local onde era ficava alojamento dos jogadores. A cerimônia foi exclusiva para os familiares.
O fogo atingiu o alojamento dos atletas da base do Flamengo, no centro de treinamento do clube, na Zona Oeste do Rio. Os meninos dormiam quando as chamas começaram a se alastrar.
CASO NA JUSTIÇA
Na última segunda-feira (7), a Justiça do Rio negou um recurso extraordinário da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) que pedia o restabelecimento do pagamento de pensão aos familiares dos jovens.
O objetivo do órgão era levar o caso ao Supremo Tribunal Federal. No entendimento da DPRJ, a decisão do Tribunal de Justiça violou funções previstas na Constituição quando extinguiu parte da ação que obrigou o Rubro-Negro a manter do repasse às famílias e reduziu para cinco salários mínimos o valor da pensão destinada aos sobreviventes que não fizeram acordo com o clube.
A única família que ainda não fechou um acordo com o Flamengo é a de Christian Esmério.
As vítimas do incêndio foram:
Athila Paixão, de 14 anos;
Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos;
Bernardo Pisetta, 14 anos;
Christian Esmério, 15 anos;
Gedson Santos, 14 anos;
Jorge Eduardo Santos, 15 anos;
Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos;
Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos;
Samuel Thomas Rosa, 15 anos;
Vitor Isaías, 15 anos.