O verão de 2022 acende o alerta para novos casos de câncer de pele no Brasil. Dados da Fundação do Câncer, apontam que devem ser confirmados mais de 8.400 novos casos da doença do tipo melanoma e mais 176 mil do tipo não melanoma.
Para tentar reduzir esses números alarmantes e ajudar a população a se proteger da doença, a instituição lançou a campanha “Neste verão, filtro solar, sombra e água fresca”, com o objetivo de conscientizar as pessoas para a prevenção do câncer de pele.
A Fundação terá como parceira a Ecoponte. Serão instalados dois painéis nos dois sentidos da Ponte Rio-Niterói, com um recado para que as pessoas tomem os cuidados necessários.
"Todos os anos fazemos campanhas educativas, de esclarecimento. É união de esforços para promover saúde. Ajudando, de fato, de forma prática, nos resultados positivos para a saúde. Esta será a maior campanha de responsabilidade social já feita pela nossa parceira com a Ecoponte, que também vai colocar chamadas iluminadas nas cabines de pedágio", explicou Luiz Augusto Maltoni, médico e diretor-executivo da Fundação do Câncer.
Entre as mensagens, medidas simples, que conhecemos bem, como: usar protetor solar, chapéus e roupas com fator de proteção aos raios ultravioletas e evitar a exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
“Como concessionária de uma rodovia muito procurada pelos veranistas que seguem em direção às praias da Região dos Lagos, temos como obrigação levar as mensagens de cuidados com o câncer de pele. Ao passar pela Ponte Rio-Niterói ou acessar nossas plataformas de comunicação, nossos usuários terão muitas informações sobre como prevenir e identificar a doença. E não poderíamos ter um parceiro melhor que a Fundação do Câncer para nos apoiar nesta iniciativa”, resumiu Matheus Fernandes, diretor superintendente da Ecoponte.
O câncer de pele do tipo melanoma é o mais agressivo da doença. Seu aparecimento está ligado a exposição à radiação solar, câmaras de bronzeamento e a falta de proteção adequada da pele. O aspecto escuro da lesão é uma característica do melanoma. O formato irregular de pintas, o crescimento delas e o surgimento de descamação também são característicos do problema.
“Especialmente em um país como o Brasil, com seu extenso litoral, onde as temperaturas são extremamente altas e com muita gente passando férias, a exposição ao sol forte e por períodos prolongados não é recomendada. A pele recobre toda a anatomia humana, é o maior órgão que temos, e por isso a atenção deve ser incentivada”, destacou Maltoni.
Em 2019, o número de mortes registradas pelo Ministério da Saúde por conta de câncer de pele melanoma foi de 1.978, sendo 1.159 homens e 819 mulheres. Já com relação ao tipo de pele não melanoma, foram 2.616 mortes, sendo 1.488 homens e 1.128 mulheres no mesmo ano.