Brigadeiro envenenado: suspeita pela morte de empresário tem prisão mantida

Suyany Breschak teria ajudado namorada da vítima no crime. Júlia Pimenta é considerada foragida.

Rebecca Henze*

Câmera de elevador registrou pela última vez Luiz em vida.
Reprodução / Vídeo

A Justiça do Rio manteve a prisão temporária de Suyany Breschak, suspeita de envolvimento na morte de um empresário em Engenho Novo, na Zona Norte.

A Polícia Civil prendeu a mulher nessa quarta-feira (29). 

A presa, uma cigana que se identifica como mentora espiritual da namorada da vítima, teria ajudado a se desfazer dos bens do empresário. O carro dele foi vendido por R$ 75 mil e acabou encontrado em Cabo Frio, na posse de um homem que comprou ainda o celular e o computador da vítima, e foi detido por receptação.

O corpo de Luiz Marcelo Antonio Ormond, de 44 anos, foi encontrado no dia 20 de maio, no apartamento onde o empresário morava, em estágio avançado de decomposição.

A companheira dele, Júlia Andrade Pimenta, de 29 anos, é suspeita de envenenar e matar o empresário através de um brigadeiro e está foragida.

A vítima não era vista há três dias quando foi encontrada, e o laudo de necropsia confirmou que Luiz havia morrido pelo menos 72 horas antes. 

Segundo os policiais, Júlia era garota de programa e tinha outro relacionamento. O crime teria sido motivado para que ela pudesse quitar uma dívida de mais de 600 mil reais com Suyany.

As câmeras de segurança do prédio mostram a suspeita circulando normalmente pelas áreas comuns do condomínio depois do dia 17 de maio, data que, segundo a perícia, teria marcado a morte do empresário. 

Ao longo dos três dias, Júlia foi flagrada indo até a academia, colocando bolsas e caixas grandes no carro, e saindo com malas no dia 20, dia que a policia encontrou o cadáver.

Vera Lucia Ormond, tia de Luiz, conta que tratava o sobrinho como filho e que os dois tinham uma relação muito próxima até ele começar o relacionamento.

"Ela não gostava de vir aqui, mas eu estava feliz que ele estava com uma companheira, eu também não tinha nada contra ela, embora tivesse um ressentimento, achava que era coisa minha". 

*Sob supervisão de Christiano Pinho.

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