O gás natural, distribuído pela Petrobras, sofreu um aumento de 19% no preço final e já está valendo desde o último domingo (01). O reajuste acontece por conta da variação dos preços no mercado internacional e a taxa de câmbio do dólar. Essa mudança deve impactar diversos setores da economia do estado do Rio.
O preço final para o consumidor leva em consideração impostos e margens de lucro da distribuidora e, dependendo do produto final, pode ter variação no reajuste. A tarifa para abastecer residências e comércio, vai ter um aumento de cerca de 7%. Esta taxa para indústrias está em 19%.
Nos postos de gasolina, o valor do metro cúbico, unidade de medida do gás natural veicular (GNV) chegou aos R$ 5,50. O Rio de Janeiro já havia sentido uma mudança nos valores em fevereiro deste ano. Este aumento também pode impactar o preço dos transportes.
"Gás é um insumo básiso, a gente espera então um aumento também dos preços de transporte. E se sobe transporte sobe, vai ter impacto, especipalmente num país que transporta maior parte da produção por rodovias, Tudo que tem custo de transporte vai subir e vai pesar pro consumidor. (Isso) gera um efeito dominó em toda cadeia. Aumenta o transporte, preço vai ser repassado para consumidor que não está tendo remuneração mantida nos mesmos patamares dos índices de inflação, o poder de compra do brasileiro caindo cada vez mais", explica a economista Ana Beatriz Moraes.