Adolescentes entre 12 e 17 anos podem tomar a 3° dose da vacina contra Covid-19

A Capital Fluminense segue em um cenário epidemiológico de estabilidade

Pedro Cardoni*

O intervalo entre a segunda e a terceira dose devem ser de quatro meses
Breno Esaki/Agência Saúde

A terceira dose da vacinação contra a Covid-19 começa a ser aplicada em adolescentes entre 12 e 17 anos nesta segunda-feira (30). Os imunizantes usados nos jovens vão ser os da Pfizer ou CoronaVac.

A decisão da ampliação da vacinação acontece depois da recomendação do Ministério da Saúde na última sexta-feira (27). O intervalo entre a segunda e terceira dose deve ser de no mínimo quatro meses.

O número de pessoas vacinadas contra Covid-19 com dose de reforço na Capital Fluminense é de 50%. Segundo a Secretária de Estado de Saúde, o cenário na cidade está controlado, mas apenas metade dos idosos com 80 anos ou mais receberam a quarta dose do imunizante.

2° EDIÇÃO DO PANORAMA DA COVID-19

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro divulgou a 2° edição do panorama da Covid-19 na última sexta-feira (27). A pesquisa indicou um cenário estável, mas com variações nas taxas de positividade dos testes, atendimentos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e solicitações por leitos.

"Esses indicadores são os primeiros que nos alertam para o recrudescimento da pandemia. Ou seja, antes de observarmos internações e óbitos, que são indicadores mais tardios, precisamos acompanhar se o atendimento nas UPAs e as solicitações por leitos estão aumentando ou não", explicou Alexandre Chieppe, secretário de Estado de Saúde.

A positividade dos testes RT-PCR diminuiu de 20,4% para 15% das semanas de 8 a 14 de maio para o período de 15 a 21 de maio. Já os resultados dos testes antígeno passaram de 15,6% para 18,4% quando analisado o mesmo período.

Os atendimentos de casos com sintomas de síndrome gripal em UPAs aumentou 9% em relação a última semana. A média de solicitação de leitos para Covid-19 é de três para UTI e enfermaria por dia.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, essas variações são devidas a sazonalidade das temperaturas mais frias na Capital Fluminense.

*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.