A maior usina nuclear da Europa pegou fogo no fim da noite de ontem depois de um ataque militar russo, na Ucrânia.
O incêndio ocorreu na usina de Zaporizhzhia (Zaporizia), próximo à cidade de Energordar, onde houve uma forte ofensiva da Rússia.
Após o susto, foi constatado que o fogo atingiu um prédio usado para treinamento.
Além disso, a Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que os 6 reatores nucleares não foram danificados e que o nível de radiação no local é seguro.
Depois do ataque, militares russos conseguiram tomar o controle da usina de Zaporizhzhia (Zaporizia), o que afetar a geração de energia na Ucrânia.
Falando à Rádio Bandeirantes, o professor de Engenharia Nuclear da UFMG Inácio Loiola Campos explicou a importância dela para os ucranianos.
O presidente da Ucrânia afirmou que é a primeira vez na história da humanidade que um país dispara contra usinas nucleares.
Volodymy Zelensk classificou a Rússia como "Estado terrorista" e disse que o governo de Vladimir Putin está recorrendo ao "terror nuclear".
Enquanto os ataques continuam, uma terceira rodada de negociações entre os 2 países deve ocorrer na semana que vem.
Ontem houve uma reunião e chegou-se ao consenso da criação de uma espécie de "corredor humanitário".
Isso quer dizer que pode haver trégua na guerra para a retirada de civis nas áreas de conflito, além da chegada de suprimentos, como remédios e alimentos.
Esses acordos, no entanto, não são o suficiente para o governo da Ucrânia, que quer o fim da guerra.
O presidente Volodymyr Zelensky disse que quer negociar diretamente com Vladimir Putin.
Porém, além de o presidente russo ser contra o encontro, Putin mantém a narrativa de que está tratando com "neonazistas" e "bandidos".
Numa conversa com o presidente francês, Emmanuel Macron, Vladimir Putin disse que não pretende acabar com guerra e que o plano está saindo como o planejado.