Quatro unidades básicas de saúde de São Paulo estão com falta de medicamentos.
Todas ficam na zona sul da cidade: Jardim Comercial, Jardim Caiçara, Jardim Guarujá e Santo Amaro.
O caso mais dramático é o da UBS Jardim Guarujá, onde faltam medicamentos como o antialérgico loratadina, o anti-inflamatório prednisolona e remédios usados para o tratamento de náuseas e vômitos, como bromoprida e metoclopramida.
Quem procura o posto volta para casa de mãos vazias.
Remédios populares como dipirona e o hidróxido de alumínio também não são encontrados.
Outros, como o Atenolol, indicado para controle de pressão, chegam a custar 180 reais a caixa.
Entrevistado por Marco Antônio Sabino no "Olhar de Repórter", da Band, o secretário municipal de Saúde, afirmou que a prefeitura tem sentido a escassez de insumos para a produção de medicamentos.
E numa situação como essa, de acordo com Luiz Carlos Zamarco, a indústria farmacêutica tende a priorizar o abastecimento de farmácias privadas.
Zamarco avalia que a solução para o problema é buscar alternativas para os contratos de licitação em vigor.
A ideia é que a indústria farmacêutica encontre vantagens em vender para o setor público.
De acordo com a secretaria municipal de Saúde da capital, 40 dos 270 medicamentos disponibilizados pela prefeitura estão em falta.