Após o empate do Corinthians com o Cuiabá, um grupo de cerca de 30 pessoas invadiu o CT Joaquim Grava e, em seguida, o Parque São Jorge, sede do Timão, nesta quinta-feira (27).
As informações dão conta de que seriam torcedores organizados do clube insatisfeitos com a situação do time. Em nota já na noite desta quinta, o Corinthians confirmou o episódio.
"O ato não foi pacífico, como em outras vezes, apesar de ninguém ter se machucado. (...) Por sempre ter estabelecido um diálogo aberto e idôneo com todas as torcidas organizadas do clube, a diretoria repudia veementemente os atos de hoje", diz trechos da nota (confira na íntegra mais abaixo).
Os torcedores não encontraram nenhum jogador ou membros da comissão técnica, já que todos estão de folga.
Em seguida, eles foram em direção ao Parque São Jorge para tentar conversar com membros da diretoria (confira no vídeo acima).
Segundo apurou a reportagem da Rádio Bandeirantes, os torcedores invadiram a sala da presidência no Parque São Jorge. O Choque foi acionado e cerca de sete viaturas foram à sede do clube,.
O pedido da polícia é para que todos os sócios deixem o Parque São Jorge nesta quinta, porque o tom da conversa [entre polícia e torcedores] é de ameaças.
O Corinthians vive situação delicada no Campeonato Brasileiro. O Timão tem apenas uma vitória em 12 jogos, com outros seis empates e cinco derrotas.
Com o desempenho, o clube paulista ocupa a 18ª colocação, com nove pontos ganhos.
Nota do Corinthians
Na tarde desta quinta-feira (27), torcedores invadiram o CT Dr. Joaquim Grava e a Sede Social do Clube, no Parque São Jorge para protestar contra os últimos resultados da equipe principal masculina de futebol do Corinthians.
No CT, a invasão foi feita com um corte em uma das grades e houve disparos de fogos e rojões. Os atletas e comissão técnica estavam de folga, portanto, não viram o protesto. Os membros da torcida foram contidos pela equipe de segurança.
Em seguida, estes mesmos se dirigiram ao Parque São Jorge, invadiram pela portaria principal e pelo estacionamento, após isso quebraram os trincos das portas do andar onde fica a sala da presidência.
O ato não foi pacífico, como em outras vezes, apesar de ninguém ter se machucado.
A Polícia Militar foi acionada quando os indivíduos estavam na Sede Social e, além de controlar a situação, deram todo o suporte ao Corinthians.
Também estiveram presentes as Autoridades Policiais do Distrito da área e da DRADE, que registraram boletim de ocorrência a respeito dos fatos.
O Clube agradece aos policiais militares da 5ª Companhia do 8º Batalhão da Polícia Militar, à Força Tática também do 8º Batalhão, à equipe de Patrulhamento do Choque, além dos delegados, investigadores e escrivães da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) e do 52 DP.
Por sempre ter estabelecido um diálogo aberto e idôneo com todas as torcidas organizadas do clube, a diretoria repudia veementemente os atos de hoje. A cobrança pacífica sempre terá a compreensão de todos, mas invasões e ameaças são lamentáveis, independentemente de qualquer coisa.