O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) encaminhou um ofício à prefeitura da capital cobrando explicações sobre a enchente que atingiu o estádio do Pacaembu durante a final da Taça das Favelas, em 21 de dezembro.  

Na ocasião, a partida final do campeonato foi cancelada por causa de chuvas torrenciais e geraram o alagamento. As águas invadiram o gramado e os acessos laterais ao campo ficaram completamente inundados.  

Em entrevista ao Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (13), o secretário municipal de Esportes e Lazer, Rogério Lins, afirmou que o que causou o alagamento "problema em uma galeria [de águas pluviais]".  

"Um dano significativo estrutural. Ele já foi corrigido. Isso foi a primeira coisa que eu vistoriei. Está sanado o problema." Agora, o TCM pede providências e esclarecimentos sobre o fato. Notificada, a secretaria de Esportes e Lazer tem cinco dias para responder aos questionamentos.  

Em nota, enviada à Rádio Bandeirantes, a Allegra Pacaembu, concessionária que administra o local, afirmou que uma tubulação de águas pluviais, que recebe a contribuição de bairros vizinhos, se rompeu devido a pressão da água. Segundo a empresa, os problemas foram resolvidos e estão sendo feitos ajustes para a finalização das obras.  

A previsão inicial da entrega do novo Pacaembu era para 2023, mas muitos episódios de atrasos nas obras fizeram com que a entrega final fosse adiada.  

Técnicos da Prefeitura realizaram, em julho de 2024, uma vistoria que apontaram uma série de problemas na execução da obra e houve um encaminhamento de uma multa pelos atrasos.  

De acordo com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o valor da multa ainda não foi definido, já que a aplicação será realizada apenas no fim do contrato. Em 25 de janeiro, o estádio do Pacaembu reabre oficialmente e recebe a Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha.