Tarifas de Trump são 'protecionismo explícito' e não terão o efeito esperado, diz economista

Presidente dos EUA vai anunciar os detalhes do plano tarifário chamado de “Dia da Libertação” nesta quarta-feira (2); ainda não se sabe como o Brasil será afetado

Da redação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve anunciar um novo tarifaço global que promete aumentar os impostos de importação nos EUA contra diversos países produtores de diversos tipos de produtos. Para o colunista do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, o economista Paulo Rabello de Castro, o ato de Trump é um "protecionismo explícito" que não trará os resultados esperados.  

Segundo o economista, os EUA são "candidatos a virar Brasil" ao tentarem proteger sua indústria, que se tornou mais cara. "Esse tarifaço agora significa protecionismo explícito de um país que costumava ser campeão de competitividade", disse.  

Para o colunista, ao tentar proteger uma indústria que se tornou mais cara, o país faz o que o Brasil fez na década de 40 e 50 ao adotar um modelo de substituição de importação por produção interna.  

Os EUA estão querendo voltar na história e fazer barreiras protecionistas como se isso fosse devolver a competitividade e o emprego, mas isso não vai acontecer

Até o momento, o governo americano não deixou claro como o Brasil será afetado pelas novas tarifas. Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, o primeiro lugar é da China.  

Trump vai anunciar hoje, às 17h pelo horário de Brasília (16h no horário de Washington), os detalhes do plano tarifário chamado de “Dia da Libertação”. 

O anúncio será feito durante uma entrevista coletiva no Rose Garden, jardim da Casa Branca, ao lado de membros do governo.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.