A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, nadou nas águas do rio Sena nesta quarta-feira (17) – a nove dias do início das Olimpíadas de Paris.
Antes, a ministra dos Esportes da França já havia mergulhado no local para mostrar que o rio tem condições de receber as provas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos após um investimento bilionário em despoluição.
No entanto, para a jornalista Sonia Blota, o problema de Paris não está nas águas do Sena, que será o palco da abertura das Olimpíadas, a primeira da história realizada fora de um estádio, mas sim a segurança do entorno do local.
"Apesar do governo francês dizer que há um plano B e C, o problema da abertura não é a água do rio, e sim a segurança. Mais de 350 mil pessoas privilegiadas estarão às margens do Sena enquanto as delegações de 206 países passam em barcos. Muito chique, né. Só que isso é um desafio para a segurança porque, além do público, o Sena é rodeado de prédios e isso torna muito difícil o patrulhamento e a segurança", disse Sonia.
Para a jornalista, o esquema de segurança de Paris "não será uma operação fácil", mas cerca de 45 mil agentes de segurança já estão nas ruas de Paris e nas cidades de apoio aos jogos.