A seca pode reduzir pela metade a colheita de soja e milho no Rio Grande do Sul.
A falta de chuva castiga os gaúchos pelo terceiro ano seguido: a água para os animais é escassa e também falta para o consumo humano.
As lavouras de verão não se desenvolvem - o governo do Rio Grande do Sul estima uma perda de 13 bilhões de reais.
Na campanha gaúcha, as perdas na produtividade nas lavouras de soja são estimadas em 40% - nas de milho, a colheita deve ser metade do previsto.
Ontem, três ministros do governo Lula visitaram a cidade de Hulha Negra, uma das mais afetadas pela estiagem.
O município vai receber cerca de 430 milhões de reais do governo federal para medidas emergenciais.
As ações incluem recursos para fornecimento de água e liberação de crédito para produtores familiares.
Os agricultores que recebem o Bolsa Família também vão receber uma parcela adicional de dois mil e 400 reais.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o dinheiro será liberado imediatamente.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pediu para que o governo federal avalie a anistia das dívidas de financiamentos dos produtores atingidos.
Além de apoio, o campo segue precisando de uma boa chuva para que os prejuízos não sejam ainda maiores - por enquanto, a previsão é de chuvas isoladas.