Quem é Pandora, dono da empresa apontada como elo do PCC em operação de ônibus

Luiz Carlos Efigênio Pacheco é um dos dirigentes da Transwolff, uma das duas empresas apontadas pela Justiça como elo da facção

Da redação

Luís Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora
Reprodução/LinkedIn

A Justiça mandou soltar nesta terça-feira (4) Luiz Carlos Efigênio Pacheco, de 54 anos, o Pandora. Ele é um dos donos da Transwolff, empresa apontada pelas investigações como elo da facção criminosa PCC na operação dos ônibus da capital paulista.

Pandora foi uma das quatro pessoas ligadas a duas companhias de ônibus - Transwolff e UPBus - presas durante a Operação Fim da Linha do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A ação ocorreu em abril.

Desde 2015 ele preside a Transwolff que, junto com a UPBus, opera o transporte de 700 mil passageiros por dia na capital paulista. A primeira atual na zona sul da cidade, enquanto a segunda atua na zona leste.  

Antes, Pandora atuou na clandestinidade como perueiro na capital. Depois que o prefeito Celso Pitta autorizou o transporte na cidade, em 2000, ele foi presidente da cooperativa Cooper Pam. O Ministério Público vai recorrer do habeas corpus do dirigente.

Esquema com o PCC

Segundo o MP-SP, as duas empresas são suspeitas de operarem esquema de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos para a facção.

As empresas teriam ligação direta com a alta cúpula do grupo, gerando lucro milionário aos sócios, mesmo em anos em que o setor de transporte de São Paulo registrou prejuízos.  

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