A falta de chuvas em algumas regiões e geadas em outras são apontadas pelo governo como vilãs da queda na produção agrícola.
De julho a setembro deste ano, um dos principais motores da economia brasileira, o agronegócio encolheu 8%.
O desempenho derrubou o Produto Interno Bruto no trimestre, que fechou em 0,1% negativo.
As maiores perdas ocorreram em safras importantes, como café, algodão, milho e laranja, explica coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Setor que mais gera empregos no Brasil, o de serviços segurou o resultado do PIB no terceiro trimestre com uma alta de 1,1%.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Rebeca Palis destacou que sem a renda gerada pelo segmento, o tombo teria sido muito maior.
A indústria ficou estagnada, mas deixou otimistas os representantes da indústria do aço, que é vista como termômetro; o empresário Eduardo Faraco é um termômetro.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, minimizou o resultado do PIB no trimestre e destacou que o Brasil está decolando de novo.
A queda do PIB no terceiro trimestre foi a segunda seguida, o que caracteriza uma recessão técnica da economia brasileira.