O presidente russo Vladimir Putin anunciou hoje uma mobilização parcial das forças armadas.
No contexto da invasão ao território ucraniano, a medida convoca 300 mil reservistas do exército russo.
Do lado ucraniano, o conselheiro do presidente Volodimir Zelenski, Mykhailo Podolyak, afirmou que a mobilização era “previsível” e que representa que a “guerra não está indo conforme os planos de Moscou”.
Nas últimas semanas, o exército de Kiev realizou contra-ofensivas, recuperando territórios, como a cidade de Kharkiv.
O pronunciamento de Putin ocorre no dia seguinte ao anúncio de que quatro regiões ucranianas ocupadas - Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporíjia - vão realizar referendos nesta semana para aderir à Federação Russa.
O movimento causou rechaço em países membros da OTAN (Tratado do Atlântico Norte).
Durante a Assembleia-Geral da ONU, líderes de França, Alemanha e Estados Unidos foram enfáticos ao abordar a questão.
O presidente americano, Joe Biden, acusou Moscou de desrespeitar os tratados da própria Organização das Nações Unidas.