O relator do projeto que revisa tributos na cidade de São Paulo admite que a nova modalidade de taxa de luz pode ser alterada para não prejudicar comerciantes.
No pacote já aprovado em primeira votação na Câmara está prevista a criação de uma tabela da Cosip.
A contribuição é voltada para a manutenção da iluminação da cidade que já é paga por todo morador na conta mensal.
A Prefeitura quer aumentar em até 25% a arrecadação com esse imposto com uma taxa maior para quem consome mais e desconto para quem gasta pouca energia.
Nas contas apresentadas no projeto, até 46% dos endereços comerciais podem ter aumento do tributo.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o vereador João Jorge afirmou que sabe que discutir impostos em um momento como esse é delicado, mas necessário.
Outro ponto polêmico é o reajuste do IPTU. A Prefeitura quer fazer duas mudanças nesse imposto: aumentar o valor base para o cálculo por causa da valorização dos imóveis da cidade, e corrigir o tributo com base na inflação até 2023.
Vereadores de oposição alegam que a periferia pode ser prejudicada com um imposto mais caro do que os bairros centrais.
O vereador João Jorge afirma que há dois dispositivos na lei para impedir isso.
O PL 658 ainda vai passar por mais uma audiência pública nesta semana antes de ser votado em definitivo, o que está previsto para a semana que vem.
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