A seca prolongada no Paraná e no Rio Grande do Sul já provocou perdas nas safras de soja e de milho.
As lavouras têm sofrido com o calor prolongado e a escassez de chuvas.
Uma massa de ar seco e quente cobre há 13 dias o Rio Grande do Sul, que registra temperaturas acima dos 40 graus.
O cenário é provocado pelos efeitos do fenômeno La Niña, que provoca chuvas abaixo da média na região Sul.
No Paraná, a estimativa é de prejuízo prévio de 25 bilhões de reais na safra de grãos 2021/2022 em razão da estiagem.
O presidente da Federação gaúcha das Cooperativas Agropecuárias, Paulo Pires, fala em perdas de 60% do milho e 24% da soja.
Um prejuízo de quase 20 bilhões de reais.
Nos dois estados, a maioria dos municípios já decretou situação de emergência hídrica.
No Rio Grande do Sul, a expectativa é de que as chuvas de janeiro salvem pelo menos a soja.
Já no Paraná, a previsão é de que a escassez prejudique outras culturas.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, visitou os dois estados na semana passada e deve apresentar um plano de ação do governo federal nos próximos dias.