O governo do estado de São Paulo assinou nesta quarta-feira (18) um contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais para a Polícia Militar (PM). A compra foi criticada por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento.
A previsão é de que em outubro as novas câmeras já estarão em uso. Atualmente, há pouco mais de 10 mil câmeras em operação no estado de São Paulo. A partir do próximo mês, os equipamentos começarão a ser substituídos pelos novos.
O novo contrato com a Motorola, segundo o governo, vai gerar uma economia de 45% em relação ao contrato anterior.
O contrato terá o custo de R$ 51,9 milhões por ano, enquanto o edital atual custa R$ 96 milhões por ano. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os novos equipamentos terão funcionalidades como reconhecimento facial, leitura de placas de veículos, melhoria na conectividade, com possibilidade de transmissão ao vivo, entre outras inovações, o que, para a secretaria, é uma modernização do serviço atualmente em operação.
O modelo previsto no novo contrato não realiza gravação ininterrupta, ou seja, o policial ou a corporação acionarão o equipamento quando desejarem, o que é criticado por entidades de direitos humanos.
Segundo a SSP, isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e acionamento manual pelo próprio policial.
*Com informações da Agência Brasil