A operação contra o grupo que pretendia atacar agentes públicos mostra que o governo age para proteger “seja quem for”.
Foi o que afirmou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, entrevistado com exclusividade por José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes.
Um dos alvos seria o ex-juiz e hoje senador Sérgio Moro, que se transformou em adversário político do presidente Lula.
Além de prender quem está envolvido no plano, a Polícia Federal também vai proteger as pessoas ameaçadas, garante o ministro. Segundo Alexandre Padilha, Lula não estimula nada contra Sérgio Moro ao criticar o ex-juiz, como fez numa entrevista esta semana.
O ministro disse que o presidente falava da época em que estava preso quando usou um palavrão ao se referir ao senador.
Outro alvo, o promotor Lincoln Gakiya integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo, o Gaeco. Ele foi o responsável pela transferência do chefe do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, e de outros líderes da facção para o sistema penitenciário federal.
Também entrevistado por Datena, na Rádio Bandeirantes, o promotor atribuiu o plano de ataque justamente a essas remoções.
Ainda de acordo com Lincoln Gakiya, o plano estava em estágio avançado e o ataque contra os agentes públicos era iminente.