O governo de Minas Gerais estima em 30 milhões de reais por mês as perdas com a renúncia fiscal gerada pelo corte na alíquota do ICMS sobre o óleo diesel.
O imposto no estado vai passar de 15 para 14% a partir de primeiro de novembro; a expectativa é que a medida reduza em cinco centavos o preço do combustível.
Para o professor de planejamento tributário Antônio Paulo Machado, a redução do tributo está, no entanto, longe de resolver os constantes aumentos nas bombas.
A partir desta terça-feira, o diesel vai sofrer um reajuste de aproximadamente 28 centavos nas refinarias da Petrobrás, o equivalente a 9,1%.
Já a gasolina ficará 7% mais cara - o combustível já é vendido por mais de sete reais por litro em pelo menos oito estados.
Para o economista Daniel Poit, não existe como a alta não impactar ainda mais a inflação:
Ontem, em entrevista a uma rádio do Mato Grosso do Sul, Jair Bolsonaro disse que não tem como intervir no preço e voltou a cogitar a privatização da petrolífera:
O governo estuda enviar ao Congresso um projeto que, indiretamente, permite a privatização da Petrobrás.
O texto autorizaria a venda de ações que levariam a União a perder o controle da estatal.
O governo federal manteria, porém, o poder de indicar o presidente da empresa e de vetar decisões da companhia.
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